Não me chame boiadeiro
Que eu não sou boiadeiro não
Eu sou um pobre vaqueiro
Boiadeiro é o meu patrão
Êêê, ê boi, ê boi
Vou vender o meu gibão
Eu não quero mais vaquejar
Vou largar esse sertão
Num guento mais pelejar
Êêê, ê boi, ê boi
Vou me embora dessa terra
Porque você não me quer
Vou deixar meu pé de serra
Pru móde tu, ô mulé
Êêê, ê boi, ê boi
Faz três dias que eu não como
Faz quatro eu num armoço
Pelo amor daquela ingrata
Quero comer e não posso
Êêê, ê boi, ê boi
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