Quando o sol
Se derramar em toda a sua essência
. . .Desafiando o poder da ciência
. . . Pra combater o mal
E o mar
Com suas águas bravias
. . .Levar consigo o pó dos nossos dias
. . .Vai ser um bom sinal
Os palácios vão desabar
. . . Sob a força de um temporal
E os ventos vão sufocar
. . . O barulho infernal
Os homens vão se rebelar
. . .Dessa farsa descomunal
. . .Vai voltar tudo ao seu lugar
. . .Afinal
Vai resplendence
. . .Uma chuva de prata do céu vai descer, lá, lá, iá
O esplendor da mata vai renascer
E o ar de novo vai ser natural
Vai florir
Cada grande cidade o mato vai cobrir, ô, ô
Das ruínas um novo povo vai surgir
E vai cantar afinal
As pragas e as ervas daninhas
As armas e os homens de mal
Vão desaparecer nas cinzas de um carnaval
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Clara,
Abre o pano do passado,
Tira a preta do cerrado
Pôe rei congo no congá
Anda canta um samba verdadeiro,
Faz o que mandou o mineiro
Ô mineira
Samba que samba no bole que bole
Oi morena do balaio mole se embala do som dos tantãs
Quebra no balacochê do cavaco e rebola no balacubaco
Se embola dos balagandãs
Mexe no meio que eu sambo do lado vem naquele bamboleado
Que eu também sou bam, bam, bam
Vai cai no samba cai e o samba vai até de manhã
Vai cai no samba cai e o samba vai até de manhã
Ô saravá menina mineira que é filha de Ogum com Iansã
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