Tudo em vorta é só beleza 
Céu de abril e a mata em frô
Mas assum preto, cego dos óio 
Não vendo a luz, hum, canta de dor 
Mas assum preto, cego dos óio 
Não vendo a luz, hum, canta de dor
Hummmm! . . .
Tarvez por iguinorança
Ou mardade das pió 
Furaro os óio do assum preto 
Pra ele assim cantá mió 
Furaro os óio do assum preto 
Pra ele assim cantá mió 
Hummmm! . . .
Assum preto verve sorto 
Mas não pode avoá
Mil vêiz a sina de uma gaiola 
Desde que o céu pudesse oiá 
Mil vêiz a sina de uma gaiola 
Desde que o céu pudesse oiá 
Hummmm! . . .
Assum preto, meu cantá 
É tão triste quanto o teu
Também roubaram o meu amor 
Que era a luz dos olhos meus 
Também roubaram o meu amor 
Que era a luz dos olhos meus
Hummmm
 
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